Não tinha uma porção do orgulho que a
maioria insistia em ter, o que tinha era princípios que iam além do joguinho bobo de
quem vai dar o braço a torcer primeiro. Sabia que na vida nem sempre se permanece intacto pelo caminho,
estilhaços dela ficaram por alguns lugares, não soube voltar para
buscar, no fundo, nunca quis saber voltar, dores que já foram tão doídas não necessitavam ser remoídas.
Aprender a refazer o que ficou de si mesma lhe parecia tarefa mais
sincera do que juntar fragmentos soltos... Compreendeu que o que ficou não foi
resto de si, o que ficou foi a mais pura essência do seu ser. O que ficou não tinha nem um pingo da acidez
dos pesos diários que se impunha a continuar carregando, como um fardo de tesouro que deveria chegar até o fim. Ultrapassando as barreiras do cotidiano a vida abriu um leque que jamais será fechado: nada lá fora importava
mais do que o que tinha dentro de si. Fechou os olhos e pôde enxergar tanto.
De uns dias para cá percebeu que
tinha sim orgulho, um orgulho genuíno que não cabia em palavras, orgulho de ser
quem se transformou.
Vivas as lembranças das lacunas que aparentavam não ter solução até encontrar a direção.
Por todos os danos diários que tem se desvencilhado, já não queria sentir nada
do peso todo que carregava dias atrás. A menina amanheceu... Manteve a espinha
ereta, respirou fundo, estampou o melhor sorriso no rosto, caminhou.
Muito bonito, temos que o tempo todo estar preparados para deixar o que não faz mais sentido na nossa vida.
ResponderExcluirLindo texto! Sempre em frente e viver para si mesma.
ResponderExcluirin love...
ResponderExcluirMuito bonito teu texto, sabe quando a gente le algo e fica refletindo, um tempo?Bom é o que estou fazendo agr, esse texto me deixou meio assim rs
ResponderExcluirQue texto bonito. É sempre importante ter orgulho da gente e principalmente se for por grandes mudanças né? Devemos sempre seguir em frente!
ResponderExcluirAlana Zoz
Tao gostoso de ler esse post,me trazuma paz. Amei
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